Diários do Nosso Amor - 9. Diário de Hermione

Querido diário,

São cinco da manhã e eu devo estar completamente louca ou então tive um sonho fantástico (o que duvido). Estou sentada numa cama na Sala das Necessidades mas não estou sozinha, o Malfoy (sim era mesmo esse nome que eu queria escrever) está deitado ao meu lado, ainda a dormir. Não deves estar a perceber nada e eu também ainda não consigo entender como deixei que isto acontecesse. Eu perdi a minha virgindade com alguém que eu sempre odiei, com certeza estou louca e preciso ser internada.

Mas o pior de tudo é o Ron, ele é meu namorado e eu traí-o. Como é que vou conseguir olha-lo agora? E pior ainda é eu não ter coragem para lhe contar. Também como é que ia contar? Chegava ao pé dele e dizia “olha Ron eu traí-te, fui para a cama com o Malfoy”… Além de ele me odiar para o resto da vida era muito bem capaz de me matar a mim e à fuinha loira… Raios o que é que eu faço agora?

Bem… Mas vou-te contar o que aconteceu porque de certeza que não estás a perceber nada… Assim que me vi de frente para ele…

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* Flashback *

Assim que se viu de frente para ele, Hermione olhou-o nos olhos e viu o desejo que ele sentia espelhado no seu olhar cinza. Ela poderia não querer admitir mas sentia aquele mesmo desejo por ele desde que tivera aquele sonho. Draco começou a puxa-la pelo corredor e ela deixou-se ir, preferia arrepender-se de o ter feito do que o contrário. Eles seguiram por corredores que Hermione conhecia bem do seu quinto ano, aquele era o corredor que dava para a Sala das Necessidades.

A porta apareceu à frente dos dois e Draco deu passagem para que Hermione entrasse primeiro e ele entrou logo em seguida fechando a porta atrás de si. Ela ficou parada a olhar para a cama que tinha no centro daquela sala e a sua respiração, tal como o seu coração, estava descompassada. Hermione assustou-se quando ele a agarrou por trás, respirando perto da sua orelha.

- Pareces nervosa. – Sussurrou ele junto do ouvido de Hermione.

- N… Não. – Gaguejou ela.

Draco sorriu e começou a beijar-lhe o pescoço deixando o seu saco cair ao chão e tirando também o saco de Hermione. Ela arrepiava-se com o contacto dos lábios dele com a sua pele sensível. Enquanto lhe beijava o pescoço Draco começou a tirar o manto que ela tinha vestido, fazendo-o escorregar pelo corpo. Em seguida virou-a para que pudessem ficar frente a frente e beijou-lhe os lábios. Tal como os anteriores, este beijo mostrava todo o desejo que ambos sentiam um pelo outro.

Enquanto a beijava, ele foi conduzindo Hermione até à cama, no centro do quarto, onde a deitou, ficando por cima dela e retirando também o seu manto, atirando-o para chão. Ele parou o beijo para retirar a gravata que parecia sufoca-lo e ela aproveitou para fazer o mesmo, parecia que não conseguia respirar com aquilo preso no pescoço. Draco voltou a beija-la, desta vez o beijo era ainda mais exigente, deixando-os sem fôlego.

Ele desceu os beijos novamente para o pescoço de Hermione e ela deixou escapar um gemido baixo mas que ele conseguiu ouvir. As mãos de Draco passeavam por todo o corpo da morena fazendo-a arrepiar-se. Ele subiu as mãos até aos botões da blusa dela começando a desaperta-los enquanto beijava cada pedaço de pele que ficava descoberto. Hermione nunca se tinha sentido assim, aqueles toques faziam-na perder qualquer linha de raciocínio e a sua sanidade ir para longe.

Quando Hermione sentiu os lábios de Draco na sua barriga não conseguiu conter um gemido alto que deixou o loiro ainda mais excitado. Ele sentou-se na cama trazendo-a para o seu colo e assim conseguiu tirar completamente a blusa da morena. Draco passou as mãos pelo ventre liso dela, deixando-a arrepiada e depois subiu as mãos pelas costas até ao fecho do soutien.

Depois de soltar o soutien, Draco fez as alças escorregarem pelos braços dela, deixando-a com os seios desnudos. Ele ficou alguns segundos olhando os seios da morena fazendo-a corar um pouco e depois desceu a boca até um deles, lambendo-o. Hermione gemeu com aquela nova sensação e arqueou o corpo para trás apreciando mais ainda aquele momento. Enquanto ele lambia e chupava um dos seios uma das suas mãos massajava o outro e a outra mão do loiro explorava mais ainda o corpo da jovem.

Hermione agarrava os cabelos de Draco e puxou-os com alguma força quando sentiu a mão dele na sua intimidade por cima da calcinha já molhada. Ele voltou a deita-la na cama ficando novamente por cima dela enquanto voltava a chupar e lamber os seios dela e passava os dedos por cima da calcinha da morena. Não demorou muito para que também a saia dela estivesse no chão junto com o resto da roupa e os sapatos.

Ele arrumou a calcinha dela para o lado passando os dedos directamente na pele macia dela. Draco foi descendo os beijos pelo corpo dela até chegar à berma da calcinha. Lentamente ele puxou a pequena peça de roupa para baixo, tirando-a e deixando-a no chão junto com a restante roupa dela. Hermione gemeu alto quando sentiu a língua quente dele na sua intimidade deixando-a ainda mais excitada. Não demorou muito para que Hermione atingisse o seu primeiro orgasmo e, tal como no seu sonho, gemeu o nome dele.

- Draco.

Ele sorriu ao ouvi-la gemer o seu primeiro nome, era a primeira vez que ela o chamava dessa forma e ainda para mais numa situação daquelas. Ela recuperou-se rapidamente e sem que ele estivesse à espera rolou na cama ficando por cima dele com uma perna de cada lado do corpo do loiro. Draco olhou-a surpreso e ela sorriu ao ver o seu olhar confuso. Hermione desceu o corpo de modo a poder chegar com os lábios ao pescoço dele, beijando-o. Esse gesto fez Draco arrepiar-se o que fez a morena sorrir ao perceber as reacções que ela causava nele.

Tal como ele tinha feito, Hermione começou a desapertar os botões da camisa dele, beijando cada pedaço de pele que ficava exposta. Ao chegar à berma das calças ela parou para olha-lo, ele deu apenas um sorriso de canto encorajando-a a continuar. Hermione começou a desapertar o cinto e o botão das calças e, saindo de cima de Draco, foi puxando lentamente as calças até aos joelhos onde parou para retirar os sapatos dele e depois voltou a retirar as calças.

Hermione colocou-se de joelhos ao lado de Draco que permanecia deitado. Ela passava as mãos pelo peitoral definido do loiro deixando-o arrepiado e foi descendo as carícias até à cueca dele. Ela podia ver o volume na cueca causado pela excitação e num gesto impensado passou a mão por cima da cueca fazendo-o gemer. Hermione colocou a mão dentro da cueca de Draco tocando-lhe o membro rijo, o que fez o loiro soltar mais um gemido, desta vez mais alto. Ela então retirou-lhe também a cueca deixando-o, tal como ela, nu.

Hermione agarrou no membro rijo de Draco e começou a massaja-lo, em movimentos lentos e depois usando a boca, estimulou-o ainda mais. O loiro fechou os olhos apreciando as carícias dela mas quando estava quase a atingir o orgasmo fê-la parar puxando-a para cima de si. Hermione surpreendeu-se com a atitude dele, pensando que tinha feito algo que ele não queria.

- Fiz alguma coisa errada? – Perguntou ela sem conseguir olha-lo.

- Não. – Respondeu simplesmente antes de beija-la.

Ela correspondeu logo ao beijo e ele aproveitou para se colocar novamente em cima de Hermione mas desta vez ficando no meio das pernas dela. Ele parou o beijo e olhou-a, como se estivesse a pedir autorização, e ela apenas acenou com a cabeça, confirmando o que ele queria. Draco começou a penetra-la lentamente e ao ver a expressão de dor na face da morena teve a confirmação de que ela era virgem. Os seus movimentos começaram lentos mas com o tempo Hermione ia-se habituando aquela sensação e a dor que no início sentiu deu lugar ao prazer.

Naquele momento a única coisa que se ouvia naquele quarto eram os gemidos dos dois, em especial os de Hermione. Algum tempo depois Hermione sentiu o corpo contrair num segundo orgasmo, deixando um gemido ainda mais alto escapar pelos seus lábios. Ao mesmo tempo Draco chegava também ao seu limite caindo ao lado do corpo de Hermione, puxando-a para si e ajeitando-se melhor na cama.

Hermione puxou o lençol para cima do seu corpo e aconchegou-se ao corpo de Draco, adormecendo. Ele abraçou-a e ajeitou-se melhor, mas não conseguiu adormecer logo, ficou algum tempo a olhar para a expressão calma no rosto da morena e um pequeno sorriso brotou dos seus lábios. Alguns minutos depois ele adormeceu também, ainda abraçado a ela.

* Fim do Flashback *

Hermione terminou de escrever e estava já a guardar novamente o diário dentro do saco quando sentiu Draco mexer-se na cama. Ele levantou-se chegando perto de Hermione e beijando-a. Ela ficou um pouco surpresa mas mesmo assim correspondeu ao beijo.

- Que estavas a fazer? – Perguntou ele após o beijo.

- Nada de especial. – Respondeu ela deixando o saco cair ao chão. – É melhor levantarmo-nos e irmos embora daqui antes que os outros comecem a acordar.

Hermione puxou mais ainda o lençol tentando enrola-lo em volta do corpo mas quando se levantou Draco puxou o lençol deixando-a nua novamente.

- Não sei para que estavas a fazer isso, eu já te vi sem roupa. – Disse ele rindo e levantando-se também.

Hermione corou com o comentário dele e corou mais ainda quando o viu despido. Ela desviou rapidamente o olhar e começou a procurar a roupa pelo chão. Alguns minutos depois já estava vestida e olhou para trás vendo Draco também já vestido e olhando para ela com uma expressão estranha.

- O que foi? – Perguntou ela desconfiada.

- Já pensaste no que vais dizer ao Weasley? – Perguntou ele sério.

Hermione susteve a respiração, é claro que já tinha pensado naquele assunto mas continuava sem ideias sobre o que poderia dizer ao namorado para que ele não a odiasse para o resto da vida.

- Não sei. – Disse ela desviando o olhar para o chão.

Draco aproximou-se dela e segurou-lhe o queixo forçando-a a olha-lo nos olhos. Ficaram alguns segundos a olharem-se nos olhos e depois ele deu-lhe um beijo leve nos lábios afastando-se e indo em direcção à porta. Quando chegou lá parou com a mão no puxador e sem olhar para trás falou baixo mas de maneira a que ela ouvisse.

- Não precisas de lhe contar porque isto não passou de um sonho real, por uma noite. – Falou ele e logo a seguir saiu da sala deixando-a para trás.

 (Continua)